Casal que estava sendo procurado pela morte de químico se apresenta à polícia

Casal que estava sendo procurado pela morte de químico se apresenta à polícia

A Polícia Civil de Franca prendeu na tarde desta segunda-feira, 31, um casal que estava foragido acusado de ter matado Carlos Henrique Miras, de 45 anos, encontrado morto no interior de seu veículo, na avenida Presidente Vargas, próximo ao Hospital do Coração, no dia 04 de abril deste ano.

Inicialmente tratado como homicídio doloso, as diligências conduzidas pelo Setor de Homicídios da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) revelaram uma complexa trama de assalto que resultou na morte da vítima.

Após investigação, os policiais da DIG conseguiram desvendar a autoria do crime e sua motivação. Três pessoas foram identificadas como os responsáveis pelo latrocínio, tendo planejado o assalto à vítima. Infelizmente, o desenrolar da ação resultou na morte do químico, que foi brutalmente atacado com golpes de faca durante uma reação ao roubo.

O caso ganhou destaque na mídia com a divulgação das fotografias dos autores, que estavam foragidos. Essa divulgação levou à entrega de dois dos suspeitos, um casal, acompanhados de um advogado. Os mandados de prisão temporária já haviam sido decretados pela 3ª Vara Criminal de Franca.

Ao serem interrogados, os suspeitos negaram qualquer participação no crime, alegando que somente esclareceriam os fatos em juízo. Contudo, as provas colhidas ao longo da investigação são consistentes e fornecem elementos fortes que os vinculam ao latrocínio.

Após passarem por exames de corpo de delito, o casal Adren Henrique Cruz Silva, de 20 anos e Vanessa Fernandes da Silva, de 30 anos, foram recolhidos à cadeia pública de Franca, onde permanecerão por, pelo menos, 30 dias, conforme a prisão temporária estabelecida pela justiça. A mulher que estava com Carlos no dia do crime também deve ser indiciada.

A Polícia Civil continuará trabalhando para localizar e capturar o terceiro envolvido no crime, buscando trazer justiça e alívio aos familiares e amigos da vítima.

O CASO