Idosa encontrada carbonizada em sítio na região de Cristais Paulista é sepultada

A Polícia Civil está investigando a morte de Leda Maria Peliciari, de 66 anos, que foi encontrada morta com o corpo carbonizado na manhã de quarta-feira, 13, em um sítio às margens da rodovia Manoel Carrijo, no município de Cristais Paulista, na região de Franca.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, um vizinho passou próximo à residência e notou que o telhado da casa estava caído e saía fumaça. Achando a situação estranha, ele imediatamente acionou a Polícia Militar.

Ao chegar ao local, a equipe chamou pela moradora, que vivia sozinha, mas não obteve resposta. Diante disso, os policiais pularam a porteira e, ao entrarem no imóvel, localizaram o corpo da idosa carbonizado em um dos quartos da casa.

Uma cabeça de vaca e um bezerro morto foram encontrados em um curral próximo à residência, e a suspeita é de que o animal tenha sido abatido na noite anterior e os restos foram abandonados no local.

A irmã da vítima e um primo haviam ido ao local anteriormente, encontraram o imóvel destruído pelo fogo e avistaram a cabeça da vaca e o bezerro morto, mas não conseguiram localizar a vítima e foram até a delegacia da cidade.

O local foi isolado para o trabalho da Polícia Científica. Durante os trabalhos, foi constatado que a vítima apresentava um trauma craniano e um galão de combustível também foi encontrado no local, indicando que o galão foi utilizado para atear fogo na casa. Foram encontrados rastros de veículo e a fiação do imóvel arrebentada, indicando que provavelmente um caminhão esteve na propriedade rural.

Após a perícia, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Franca, onde passou por exames para identificar a causa da morte. O caso segue em investigação e o crime será apurado como homicídio e até mesmo latrocínio (roubo seguido de morte).

A idosa foi sepultada na manhã desta quinta-feira no Cemitério da Saudade em Franca. A família de Leda está muito abalada com o ocorrido e espera justiça. Apesar de Leda morar no sítio, ela mantinha contato diário com a família.