Motorista de aplicativo é assaltada durante corrida em Franca
Uma motorista de aplicativo, de 41 anos, foi assaltada no final da madrugada desta quinta-feira, 21, no bairro São Joaquim, em Franca. O criminoso, armado com uma faca, ameaçou a vítima e roubou seu veículo.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Central de Polícia Judiciária, o crime ocorreu por volta das 5h40. A motorista foi acionada pelo aplicativo para uma corrida que tinha como ponto de partida o Hospital São Joaquim Unimed e destino à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Anita.
Ao chegar ao local, um homem, aparentando entre 40 e 45 anos, com cabelos e barba grisalhos e vestindo uma blusa preta do tipo bobojaco, entrou no banco traseiro do veículo Ônix. Durante o trajeto, a poucos metros de onde havia embarcado, o passageiro alegou estar passando mal. A motorista encostou o carro e, nesse momento, o homem sacou uma faca, encostou no pescoço da vítima e anunciou o assalto.
Sob ameaça, ele exigiu os cartões e os celulares da motorista. A vítima disse que precisava pegar a bolsa que estava no assoalho do carro para entregar os itens. Ao retirar a faca de seu pescoço, a motorista aproveitou para sair rapidamente do veículo. O assaltante assumiu a direção e fugiu com o automóvel.
Segundo a vítima, o chamado foi feito por uma terceira pessoa, o que ela afirmou desconhecer e que teria cancelado a corrida caso soubesse. Após o roubo, ela foi vítima de um golpe. Um indivíduo entrou em contato, afirmando estar com o carro e fornecendo detalhes sobre o veículo e objetos que estavam em seu interior. Ele pediu um valor para devolver o carro e marcou um local para o encontro. Ao chegar, a motorista, acompanhada de outras pessoas, percebeu que o indivíduo não estava no local e, em seguida, recebeu ligações ameaçando incendiar o carro caso não pagasse o valor exigido. Assustada, a motorista realizou um pix de R$ 597,00.
O veículo, um Ônix de placa final 5138, ainda não foi localizado. As imagens e informações foram encaminhadas à polícia, que investiga o caso.
Denúncias podem ser feitas pelos números 181, 190 ou 197, o sigilo é absoluto.